Quando eu cheguei ele já estava lá em casa. Só ele; pra brincar, pra brigar, pra aprender, pra amar, pra copiar, pra disputar, pra me orgulhar. Era o meu irmão. Hoje não está mais comigo, mas continua ao meu alcance. É só chamar que ele vem. Vem pra completar, pra reunir, pra somar, pra dividir. Me ensinou a gostar dos Beatles, a fazer contas de cabeça, a jogar xadrez, a sentir cosquinhas com a coca-cola embaixo da língua, a jogar dama...
Nessa foto aí ele está em Havana, em um primeiro de maio, realizando um de seus sonhos. Acho que isso é o que mais admiro nele: ele não se cansa de sonhar, não perde o pique, a alegria. É o Luís Augusto, o tio Tu, o Menon, o Beronha, o Fifo, o meu irmão. É pra ele que desejo, especialmente hoje, o que tem de melhor, mais alegre e mais gostoso nessa vida, regado a muita saúde...e uma farofinha pra acompanhar! Feliz aniversário, meu irmão querido! Te amo.