domingo, 30 de novembro de 2008

QUADRINHAS 2 do poeta percival bacci.

VERDADE

Do mal de amor não tem cura,
padece o eterno tormento,
quem lembra o carinho, a jura,
mas esquece o esquecimento.



GARIMPO

Meus versos são bandeirantes
embrenhados na ilusão,
garimpeiros dos instantes
da vida, que é uma cançao.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ACRÓSTICO 5


Esperança.
Liberdade.
Expressão.
Igualdade.
Consciência.
Atitude.
Obrigação.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

ACRÓSTICO 4

Incomparáveis, os irmãos são aquelas pessoas
Raras que são parte da nossa história, nos ensinam a
Mentir, a brincar, brigar, dividir, a competir, a amar,
-responsáveis pelos maiores micos de nossa vida- são
Amparo, quando ninguém parece nos amar; são parte do
Ontem, abrigo, porto seguro, referência, são pedaços de nós.
Solitária e chata deve ser a vida sem irmãos!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

COTIDIANO 3

Final de tarde, a filha, ainda molhada do banho que acabara de tomar, entra no quarto enrolada na toalha -deixando um caminho de água pelo seu trajeto- e questiona a mãe:
_ É verdade que a minha irmã não vai tomar banho hoje?!?
_ Ela está doente e já tomou de manhã.
_ Mas eu também já tomei e tive que tomar outro agora!
_ Você estava brincando no quintal.
_ Ela também estava lá!
_ Mas só estava olhando.
_ Mas ela tem que tomar outro banho também!
_ Não tem, não.
_ Por que não?
_ Porque ela está doente.
_ Grande coisa!! Vai, mãe, manda ela tomar banho!
_ Ela não vai tomar outro banho, eu já disse!
_ Ah... é ??? Pois então vou lá fora me sujar toda de novo!!!!!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

ACRÓSTICO 2

C arrego nosso primeiro encontro
A qui na memória, bem guardado.
R ostinho lindo, pele clara, rosada.
O lhinhos fechados, sorrindo!
L embro-me de pensar, emocionada: -O
I nício de tudo é aqui.
N ada mais pode ter existido
A ntes da sua chegada!

terça-feira, 15 de abril de 2008

POR FORA E POR DENTRO

Por fora você me vê
como eu me mostro.
Por dentro, ninguém vê,
sou do jeito que gosto.

Por fora, preocupada,
óculos, ruguinhas, rotina,
a mulher que trabalha e faz.
Por dentro, sempre animada,
a menina
que sonha e satisfaz.

Travessa, sem medo,
ela ousa e cria o enredo.
Quando se cansa
a mulher de fora,
quem traz a esperança
é a menina, sem demora!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

ACRÓSTICO














Adivinhem quem eu vi?
Nenê igual não há!
Ana Júlia, minha sobrinha.

Já tem até
Uma música com seu nome.
Logo, logo ela estará
Indo para Aguaí
Alegrar a nossa casa.